Atualmente, a Alemanha é um dos melhores países do mundo para se viver. Por isso, aumenta a cada dia, por razões óbvias, o número de pessoas que decidem fazer as malas e se mudar para Berlim, Frankfurt, Hamburgo e Munique. Não é coincidência, portanto, que os preços dos imóveis sejam crescentes. Existem aqueles que temem que a este ritmo a Alemanha possa passar de uma riqueza absoluta a uma bolha imobiliária, que levaria a venda de casas e propriedades e causaria um empobrecimento geral. Mas para os especialistas, o fim do betongold – assim os alemães chamam este período particular de bem-estar ligado aos bens imobiliários – ainda parece muito longe.
O momento é bom para aproveitar as vantagens de um mercado imobiliário em crescimento. No topo da lista das principais cidades onde o mercado imobiliário mais cresce estão Frankfurt, seguida de perto por Hamburgo, Munique, Berlim e Düsseldorf, onde os preços das casas sofreram aumentos substanciais, apesar do custo por metro quadrado ainda ser muito mais baixo do que em outros países europeus.
O aumento de preços na bela cidade de Frankfurt chega aos 20% em bairros de luxo como o Westend. Um dos motivos deste aumento de preço nas propriedades de luxo em Frankfurt é a Bce que, com sua expansão, contratou mais de mil novos funcionários e vai transferir sua sede para Ostende, zona atualmente depreciada que vai se transformar em um bairro de luxo.
Não se pode falar de betongold, por outro lado, no que se refere à Alemanha Oriental. Lá, a situação é bastante diferente: os preços das casas continuam a ser significativamente menores do que o valor real do bem imóvel, mas se tratam de cidades menos ricas e populosas. Outro dado interessante é que, apesar de particularmente favoráveis, são muito poucas as famílias que pedem um financiamento para comprar uma propriedade, o que prova que a Alemanha está realmente bem e que não há nenhuma necessidade de assumir uma dívida para ter um teto.