A Alemanha não está mais em crise e as consequências deste renascimento se veem também na recuperação do mercado imobiliário, que nos anos de recessão tinha sofrido muito. Ele agora está prosperando, especialmente em determinadas zonas do país. Os negócios vão bem, por exemplo, para o mercado de imóveis de luxo de Munique, uma cidade que, além de receber muitos turistas, se tornou um dos destinos preferidos para aqueles que decidem recomeçar na Alemanha. Na terra da Oktoberfest se vive incrivelmente bem: os impostos são baixos e as pessoas preferem andar de bicicleta, já que não faltam ciclovias.
Os preços das casas em Munique são mais altos do que no resto da Alemanha. O custo por metro quadrado, no que se refere a um apartamento no centro da cidade, foi estimado em quatro mil euros, mais de 10% do preço registrado em 2013. O preço aumenta também em termos de casas independentes e moradias geminadas, que, de acordo com um estudo recente, seriam as mais procuradas: hoje custam 2167 euros por metro quadrado, 5,70% a mais que há 365 dias.
Também está bem, mas não tanto como a metrópole da Baviera, a capital da Alemanha. Em Berlim, as casas são mais baratas do que em Munique, mas o mercado imobiliário está menos movimentado. O preço por metro quadrado, para uma casa em condomínio, é de 2500 euros, um crescimento de 7% em relação a 2013. Muito mais baixo é valor das casas independentes, que ficam por volta de 1800 euros, mais ou menos igual ao ano anterior, provando que não há uma grande demanda para este tipo de imóvel. Já Dortmund “oferece” os preços mais baixos.
Um apartamento na região do Ruhr custa um pouco menos de 1200 euros por metro quadrado, um preço altamente competitivo e acessível para aqueles que procuram uma bela casa em uma cidade um pouco menor do que Berlim e Munique.